É a forma mais comum de alopecia, conhecida também pelo nome de calvície.
É um problema que pode levar à perda total ou parcial dos cabelos estando relacionado à predisposição familiar e também pela influência hormonal. É forma de queda de cabelo mais comum, e que gera várias dúvidas:
Essas são algumas questões importantes e fundamentais para entender o que pode estar acontecendo e o que pode ser feito para melhorar.
Vou começar explicando um pouco sobre o que é essa condição, quais fatores estão envolvidos para que ela aconteça e depois vamos falar um pouco sobre os tratamentos disponíveis.
É uma alopecia mais freqüente nos homens do que nas mulheres. Ela acontece por esses dois fatores:
Nos homens, a perda de cabelo tende a se concentrar no topo do couro cabeludo. Nas mulheres, é mais difusa, e tem início mais tardio, período peri e pós menopausa.
Com passar do tempo, se observa uma diminuição progressiva na densidade dos fios, decorrente da ação dos hormônios andrógenos sobre o folículo pilossebáceo do couro cabeludo.
A evolução da alopecia androgenética é lentamente progressiva, devendo ser tratada logo no início para evitar a perda irreparável dos folículos pilosos.
Nos homens, os primeiros sinais da calvície podem surgir a partir dos 15 e 20 anos, mas podem demorar mais para aparecer, por volta dos 25 anos.
Após os 50 anos, os homens com alteração genética para calvície apresentam, em grau menor ou maior, sinais da perda dos cabelos. Essa perda, apesar de não ocorrer de uma só vez, é lenta, contínua e, devido a essa herança genética, irreversível.
O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, mediante a tricoscopia, onde é possível observar a presença de pontos amarelos e a miniaturização folicular.
Quanto antes iniciar o tratamento da sua queda cabelo, melhor será o resultado.
Infelizmente, é o tipo de condição que não tem cura. Mas é possível, com muita dedicação, controlar, retardar e até mesmo reverter o quadro de alopecia instalada.
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local e/ou medicações de uso oral. Foi demonstrado em estudos científicos que a administração diária de medicamento como os inibidores da 5 alfa redutase, é o tratamento mais efetivo na alopecia androgenética. Eles são capazes de frear a queda e estimular o crescimento de novos fios, mediante ao bloqueio seletivo do hormônio androgêncio sobre o pêlo.
Existem também procedimentos, como intradermoterapia capilar, MMP, LED e Laser podem ser utilizados para estimular o crescimento dos fios, melhorando o resultado do tratamento.
Nos casos mais acentuados, quando a calvície já está instalada, o transplante de cabelo pode ser uma opção.